Sócrates era meio-campista, camisa 8 da Seleção Brasileira, titular nas Copas de 1982 e 1986. Começou sua carreira no AEK de Atenas, em 400 a. C., quando foi injustamente acusado pela torcida de fazer corpo mole e pipocar, na final do campeonato grego, contra o Olympiakos. Foi condenado a beber Cicuta por isso, mas fugiu para o Brasil. Sua carreira na Seleção Brasileira ficou marcada com o pênalti perdido em 1986, junto com outro perna-de-pau chamado Júlio César. Era caneludo e desengonçado, dizem que jogava mal porque jogou ao lado do Casagrande e seu futebol caiu de produção.
Morando no Brasil, fazia bicos como médico no posto do antigo INAMPS, até que foi contratado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, até o dia em que o grande Vicente Mateus, pensando que estava contratando o não menos habilidoso meia-atacante Aristóteles, o contratou para jogar no Curíntia. Sócrates também ficou famoso pois era o único jogador de futebol que sabia mais de quatro palavras, e usava conjunções, além de que confundia os repórteres falando coisas óbvias de modo difícil. Exemplo: quando queria dizer: "eu sou burro", ele dizia: "só sei que nada sei". Vale ressaltar que Sócrates foi Mestre de Lula antes que este se tornasse o presidente da Nação (isso, na época do pau de arara mesmo), ensinando a ele a célebre e mais usada frase do político: "Só sei que nada sei".
Mesmo com idade avançada ele continuou frequentando os clubes, dizem que ele gostava de iniciar os jovens na arte, com um método de jogar as bolas para lá e para cá conseguia driblar o adversário causando um estado de confusão tremendo que era chamado de aporia (não sabe-se o que significa, mas deixava o adversário "aberto"), e a partir dai o gol estava garantido.
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